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Conheça mais sobre o Glaucoma

O que é o Glaucoma?

O Glaucoma é uma doença grave que surge devido à uma lesão no Nervo Óptico. O Nervo Óptico é uma estrutura que liga o olho ao cérebro occipital e é responsável pela condução das imagens da retina até o cérebro. A baixa de visão se dá devido à destruição e morte das células do Nervo Óptico.

Sabe-se que o principal fator de risco para lesão no Nervo Óptico é o aumento da pressão intraocular, porém existem casos de Glaucoma com a pressão intraocular dentro dos padrões normais.

O Glaucoma é uma doença, habitualmente, assintomática nas fases iniciais e que pode provocar cegueira ou perda de visão severa na fase avançada da doença, se não for diagnosticada e tratada de forma adequada e à tempo.

 

Sintomas do Glaucoma:

Os sintomas mais frequentes são manchas escuras no campo visual periférico. Para entender melhor imagine que estivesse enxergando por um túnel, com o centro da visão nítida e todo o restante em volta escuro.

Sintomas e sinais como olhos vermelhos, olhos lacrimejantes, fotofobia (sensibilidade à luz), dor nos olhos, dor de cabeça também podem ser frequentes.

Lembrando que os sintomas do Glaucoma geralmente são detectados apenas na fase avançada da doença, isto é, quando cerca de 50% das células do Nervo Óptico já estão atrofiadas. No Glaucoma, os sintomas iniciais ou são inexistentes ou são praticamente imperceptíveis, progredindo a doença para fases avançadas de forma “silenciosa”.

 

Tipos de Glaucoma:

Embora existam diversas classificações, dividimos o Glaucoma em quatro tipos diferentes. Conheça cada um dos tipos de Glaucoma:

Glaucoma de ângulo aberto:
O Glaucoma de ângulo aberto (também conhecido como Glaucoma crônico) é o mais frequente no adulto, representando cerca de 80% dos casos. Neste tipo de Glaucoma, o aumento da pressão intraocular é progressivo, a perda de visão e campo visual é constante.

Glaucoma neovascular:
No Glaucoma neovascular estão presentes pressões intraoculares muito elevadas. Um dos sintomas é a dor e olhos vermelhos associados a processos inflamatórios. Este tipo de Glaucoma tem uma evolução rápida, tratamento difícil e é mais frequentemente encontrado em pacientes diabéticos.

Glaucoma congênito:
Falamos de Glaucoma congênito quando a criança já nasce com a doença. O Glaucoma infantil (em crianças) é diagnosticado facilmente devido aos sinais característicos como o aumento do globo ocular, aumento e turvação da córnea. Estas anomalias decorrem de um aumento de pressão intraocular na gestação ou durante os primeiros seis meses de vida.

O Glaucoma congênito não tratado é uma das principais causas de cegueira infantil e juvenil.

Glaucoma agudo:
No Glaucoma agudo (também conhecido como Glaucoma de ângulo fechado) a pressão intraocular aumenta de forma abrupta. No Glaucoma agudo, os sintomas e sinais incluem baixa de visão, olho vermelho e dor ocular, de tal forma intensa que, por vezes, pode provocar crises de náuseas e vômitos. Quando isto acontece, estamos diante de uma urgência clínica e o paciente deve buscar tratamento o mais rápido possível.

Sem intervenção médica nas primeiras quatro a seis horas após a crise, o paciente com Glaucoma agudo pode perder a visão (cegueira) de forma irreversível.

 

Diagnóstico do Glaucoma:

Pacientes com Glaucoma ou suspeitos de terem a doença devem ser examinados recorrendo a vários exames para um correto diagnóstico, como um exame clínico bem feito e exames complementares como o Campo Visual Computadorizado (ou Campimetria), Gonioscopia, OCT (Tomografia de Coerência Óptica), entre outros.

 

Glaucoma tem cura?

Infelizmente o Glaucoma não tem cura. Contudo, existem diversas formas de controle da doença disponíveis que nos permitem oferecer aos pacientes com Glaucoma uma vida perfeitamente normal.

Quanto mais precoce for o diagnóstico do Glaucoma, maiores serão as probabilidades de se evitar a perda da visão. Todavia, na maioria dos casos, desde que o Glaucoma seja tratado adequadamente poderemos controlar eficazmente a doença.

 

Tratamento do Glaucoma:

No Glaucoma, o tratamento tem como objetivo reduzir ou estabilizar a pressão intraocular. Quando este objetivo é atingido, o dano das estruturas oculares principalmente do nervo óptico, pode ser evitado.

Na maioria dos casos, o tratamento de Glaucoma pode ser efetuado apenas com o recurso da utilização de colírios, o que permite reduzir ou estabilizar a pressão intraocular, não sendo portanto necessário qualquer tipo de tratamento cirúrgico.

A prevenção e tratamento adequado de doenças crônicas, como exemplo a diabetes e as suas complicações nos olhos, são também de primordial importância de modo a evitar o Glaucoma ou retardar a sua progressão.

Alguns pacientes no entanto, podem necessitar de tratamento cirúrgico de modo a reduzir a pressão intraocular para níveis mais baixos, inferiores normalmente, a 20 mmHG.

 

Cirurgia do Glaucoma:

A cirurgia de Glaucoma visa diminuir a produção do humor aquoso e/ou aumentar o fluxo de drenagem de modo a reduzir ou estabilizar a pressão intraocular.

 

Recuperação na cirurgia de Glaucoma:

A recuperação na cirurgia de Glaucoma depende do tipo de procedimento cirúrgico efetuado. O tempo de recuperação também depende do procedimento cirúrgico, sendo contudo, habitualmente, curto na maioria dos casos.

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